domingo, 17 de janeiro de 2010

cedo, e eu já...


Era cedo ainda,
a poesia ainda nem acordara, e meu peito já ardia, meus olhos procuravam...
Era cedo ainda,
o sol ainda não tinha côres, a minha insônia ainda nem dormira, e meus passos percorriam...
Era cedo ainda,
o meu mêdo ainda viam as criaturas da noite, o café ainda nem cheirava, esperava a água ferver...
Era cedo ainda,
e você ainda nem chamara (amor...acorde), o pão ainda fresco, a cama impecavelmente desarrumada...
Era cedo ainda,
e eu já te fiz um poema, te disse eu te amo, te beijei a boca (hortelã), tiei sua roupa (pouca) e vivi o dia pra você...
Era cedo ainda,
e fomos tão insanos...

Luiz wood

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