sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Jorge, o cavalo e a ladeira!


Muito escuro! as ladeiras pareciam intermináveis! e ele seguia por elas, ladeiras longas, escuras e silenciosas! apenas alguns latidos...estranha a linguagem dos cães! estranha linguagem.
sem nenhuma luz, nada, escuro. e o pensamento constante dentro dele! onde ela estará? volta?....achava que não! orações, simpatias, rezas...não, ela não voltou! falta fé! falta crer! falta ela....sem ela, não crê, não tem fé! ...redundante.
muito escuro e ladeira! mas jorge não lhe faltará, prometeu velas, prometeu rezas, prometeu a vida, jorge não lhe faltará!
meia-noite...ainda escuro, ainda ladeira, ainda silên.....
atabaques, todos da bahia, todos ao mesmo tempo, ensurdecedor e a lua cheia e junto com ela, jorge, o cavalo, ele veio...todos os atabaques da bahia...todos, ensurdecedor, jorge não lhe faltou. os terreiros gritaram naquela noite....
ela dobrou a esquina, e de braços estendidos, foi ao seu encontro.
jorge não lhe faltou!

Luiz wood

Nenhum comentário:

Postar um comentário