sábado, 2 de janeiro de 2010

...tinha uma luz azulada, quase lua!


Ela me chamava de sol, e era quase lua. Tinha uma luz quase que azulada. e me chamava de sol.
eu quase não à percebi, mas ela estava lá, paciente como a lua...quase azulada. suas mãos eram brancas, muito brancas, dedos compridos, como os dedos de quem toca piano. e ela me acenava, e me chamava de sol. quando enfim percebi, saí do meu quarto escuro, fui pra rua, atendendo o seu chamado. ela me chamava de sol. ela era quase lua! de uma forma sútil foi me seduzindo cada dia mais com suas mão brancas, seus dedos longos que me acenavam e me seduziam. me tirou do lugar escuro em que eu estava. me trouxe para a rua. me disse que me amava. que me queria pra ela. que precisava de brilho. ela me chamava de sol, e ela era quase lua. tinha uma luz azulada. e o quarto escuro, deixou de me possuir. era um quarto de Allan Poe. escuro. e ela me trouxe pra rua. me acenou com suas mão brancas. me chamava de sol. e ela era quase lua...tinha uma luz azulada...era quase lua! agora que me acenou e eu atendi ao seu chamado, estamos ambos sol e quase azulados.....quase lua. estamos sol. e ela ainda me chama....sol!

"...e a minha alma para fora dessa sombra...que flutua sobre o chão...não se levantará...NUNCA MAIS ...." (O CORVO - Edgar Allan Poe )


Luiz wood

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