sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Perdido na tarde, quase saudade!


Era apenas um desejo perdido na tarde, quase uma saudade.
Buscava alívio nos livros, nos filmes inúteis, nas músicas que apenas aumentavam o desejo
( a quase saudade) perdido na tarde...o pensamento insistia, a alma voava, e iam longe, pra perto de você, pra dentro da sua casa. Procurava por todos os meios a distração, o não lembrar, inútil...o desejo insistia em te procurar.
Como esquecer os braços? os olhos? a pele-cheiro?. Como deixar de desejar, de sentir o que é quase saudade?
Impossível, mas queria esquecer, arrancar você do pensamento, do coração.
Arrancar da vida, embora seja a própria vida, suícidio!
Lembranças de olhos cortantes.
Lembranças do fogo, do calor exausto, dos tempos de fogueira. Chama apagada apenas com suor, com o suor dos dois em chamas, quentes.
Das guerras aflitas, esgrima de linguas.
Saudade, quase um desejo perdido na tarde.
Saudade....
- Alô!
- Oi!
- Saudade de você!
- Então venha!
Era apenas uma saudade, agora é só desejo, não mais perdido,
na tarde!


Luiz wood

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