sábado, 9 de janeiro de 2010

carta que nunca será enviada!


.O seu corpo ainda está aqui...
Queria que nesta noite seu corpo ainda estivesse aqui, para que eu pudesse toca-lo com ternura. Meu corpo espera o teu.Meu corpo te oferece o ombro para que tu repouses, e pede o teu. Meus olhos querem contemplar o teu gozo e oferecer o meu, ao meu corpo.Meu corpo, quer estremecer de prazer, junto ao teu. Uma troca de olhares...uma troca de prazer. E cada vez que nossos corpos estremecerem, as nossas mãos se apertarão. Nossos corpos, tão suaves e aflitos.Minha boca geme a sua falta, a minha solidão, a cada vez que lembro de você. Meu corpo é um copo vazio, sinto sede, muita sede. Embora eu tenha perdido a cabeça, meu corpo lembra, ele lembra de você. Não consegue afastar a lembrança. Sua imagem é presente, forte como o desejo. Meu corpo morre a solidão e me mata. Uma procura incesante, louca quase...A geografia do meu corpo não entende a sua distância, não consegue mapea-la, milhas de distância ou apenas na outra rua. Meu corpo sente a dor de não alcança-la de noite, no meio da minha cama tão grande agora. Minhas mãos querem tocar o seu corpo, beija-la, em pleno sono. Meu corpo quer ser despertado pelo seu beijo, troca louca! Um sonho lindo, um sonho cruel. Não existe outro sonho como esse, cruel e belo, feito uma adaga. Meu corpo implora o silêncio, geme pelo grito. Meu corpo invade seus espaços, rasga véus, inutilmente...sem o teu, o meu corpo é mudo.Meu corpo sente tanta saudade, tanta. Meu corpo pede e não recebe.
Raiou o dia!

Luiz wood

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