sábado, 16 de janeiro de 2010

ponto. porto. partida!


ponto. porto. partida...
Um ponto, qualquer um, poderia ser aqui...poderia ser longe, como as suas mãos ou perto, como o meu desejo!
Um porto, um qualquer, na beira do Tejo...descobrindo, das lições de Sagres...viver não é preciso, ou no meu peito, porto inseguro!
Uma partida, qualquer uma, definitiva!
Vi ao longe a nau maldita e incerta do retorno, e sabia que seria definitiva a ida, e mais que incerto, um cais vazio, desocupado, pra sempre...pra sempre!
Não houve lenço branco, abraços ou qualquer coisa assim, não caberia aceno, não caberia lágrima ou qualquer coisa assim!
Apenas o mar cortado pelo leme, pela insensatez, pela espuma cruel, sempre um corte na água! quase na alma, mas na água! ainda não na alma!
E indo à perder de vista...indo até não mais...jamais!
ponto. porto. partida.
E você, passageira!

Luiz wood

Um comentário:

  1. Que espaço maravilhoso encontrei aqui.
    Parabéns!!
    Sucesso e inspiração!!

    beijo ternurentos

    Clau Assi

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