segunda-feira, 13 de maio de 2013



Não haverá mais choro,
Nenhuma nuvem escura pairará no céu,
E nunca mais, o rio correrá em silêncio.

Nunca mais as palavras soarão vazias,
Nem jamais a chuva será tempestade,
Ou os raios machucarão os nossos corações.

Quando a sua mão tocar a minha,
A brisa tocar seu rosto e você sorrir,
Nunca mais será nunca mais.

E se você me amar,
Eu não me sentirei só e cantarei,
will love you forever .. forever!

Luiz wood

sábado, 4 de maio de 2013



Oxalá,
o teu amor me beije a boca,
a tua boca me ame,
e teus braços me chamem,
pro grande prazer do amor....

Oxalá,
tenhamos bênçãos de mancheias,
olhares de noites escuras,
sorrisos de dia claro,
e vida bastante pra ser feliz...

Oxalá,
teus passos me guiem,
teu patuá nos proteja,
que você deixe ser meu também,
o teu santo de proteção...

Oxalá,
tenhamos vida,
amor e sede de querer,
carinho e desejo de ter,
a alma lavada,
e risada escancarada!

Oxalá...

Luiz wood

sábado, 23 de fevereiro de 2013



Sou...
sou apenas um sonho,
quando te acordo dentro da noite louca,
quando você se aperta mais a mim,
se os nossos corpos exaustos estão jogados na cama.

Sou...
sou apenas um sonho,
pela manhã você se lembra em vagas,
mas estive ao seu lado nessa noite,
e quando você disse meu nome,
ainda tonta de sono.

Sou...
sou apenas um sonho,
o sonho que nos leva ao inferno,
que nos traz ao céu..
Mordo a sua boca e grito dentro dela,
- Te amo!

Luiz wood

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012



Hoje abri todas as janelas,
deixei o vento me falar de você,
me contar do seu vestido que quase voa,
e do seu sorriso,
que me acalma nas horas de insanidades tolas!
Hoje, eu te amei alucinadamente,
hoje, eu te amo sem limites,
hoje, eu te amarei com o perdão dos amantes.
Hoje eu abri todas as janelas,
e deixei o vento entrar e me levar,
até o amanhã amor,
onde seremos hoje, mais uma vez,
e outra...e outra..

Luiz wood

domingo, 2 de dezembro de 2012


Quando o céu que nos observa cair,
quando ele chorar de tantas nuvens escuras,
ou mesmo quando o mar se zangar de tardezinha.
Eu não vou chorar, não vou chorar,
se você estiver do meu lado eu não vou derramar uma lágrima....

Quando a noite chegar e com ela os sonhos que não quero,
quando as estrelas ficarem cada vez mais longe dos nossos olhos,
ou então, não restar nenhuma luz à guiar nosso caminho.
Eu não vou chorar, não vou chorar,
se você estiver do meu lado eu não vou derramar uma lágrima....

E quando o vento voltar depois de correr o mundo,
quando tudo for mais claro e lindo,
e forem os seus olhos a me guiarem no escuro.
Eu vou sorrir, eu vou sorrir,
se você estiver do meu lado, eu vou sorrir amor,

Vou sorrir quando você chegar...

Luiz wood

domingo, 28 de outubro de 2012


Era uma criança ainda e tinha o mundo todo em suas mãos.
Mãos tão pequenas e frágeis que seguravam um mundo todo, seguravam estrelas, um vôo qualquer, uma qualquer direção....
Quando anoitecia eu saia armado de uma redinha qualquer e um pote de vidro, daqueles de temperos, que a minha mãe me dava pra guardar os meus tesouros de criança.
E como um intrépido aventureiro, saia á caçar vaga-lumes...
Eram lindos e verdes, brilhavam tanto que era impossível eu me afastar deles e da luz que vinha deles. Bem que poderiam, pelo seu fascínio, chama-los de vaga-poesias....
Colocava-os delicadamente dentro do meu porta-tesouros antes tomava o cuidado de fazer furinhos na tampa....assim os sonhos podiam respirar.
Apagava a luz do meu quarto, e ficava olhando aquelas luzinhas todas.
Voando, querendo sair e conhecer o mundo.
Ando cada vez mais convencido que eram mesmo vaga-poesias....
Adormecia sonhando, e no dia seguinte, o vidro amanhecia vazio.
Alguém, pai ou mãe, entrava no meu quarto com cuidado (pra não espantar meus sonhos) e libertava as luzinhas mágicas...
Dormi muito tempo assim....olhando pros sonhos brilhantes...pras poesias que voavam e se acendiam quando a noite chegava.
Venha... quando a noite chegar te prometo um beijo e um vidro cheio de vaga-poesias pra você sonhar....

Luiz wood

quarta-feira, 24 de outubro de 2012


Talvez se eu tivesse segurado a sua mão com força,
ou olhado bem dentro dos teus olhos de mar.
Se eu, talvez, tivesse feito a ultima poesia,
ou mesmo, num dia qualquer, o meu abraço fosse mais apertado.

Talvez se na rua apinhada,
a chuva ousasse ter nos molhado mais.
Se o teu vestido transparente não enfeitiçasse os meus olhos,
talvez eu tivesse dito as coisas loucas que vieram à minha boca....

Talvez se eu não te perdesse nas divagações que o amor me obrigou,
você teria entendido o meu silencio.
Ou se a canção que brotou dos meus olhos naquela noite,
ainda estaria aqui, dançando conosco...

Talvez....

Luiz wood