segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

viva o lírico!


Em memória àqueles que se foram, em inúteis regimentos, em repiques fáceis, numa tropa dizimada...
Em memória ao amor partido, cortado ao meio, abandonado faminto em baixo de um viaduto qualquer...
Em memória à flor teimosa, paralélepidicamente teimosa, folhas pálidas insistentes brotando em meio ao pó do jamais...
Em memória a chuva insistente, açoitadora de vidraças, chamando os surdos que tem mêdo de estarem molhados...
Em memória a nós, loucos e apaixonados, que não desistimos jamais, insistimos em versar poemas e amar...
Em memória a nós...
Abaixo a cicuta,
viva o lírico!
viva eu,
viva tu,
e o rabo do tatu!

Luiz wood

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