segunda-feira, 16 de julho de 2012


Eu te vejo assim,
como a luz que pousava em mim,
no dia em que a água caia.
Como a palavra que corta,
na boca de um poeta qualquer,
vadiando na noite com mulher predileta.

Eu te vejo assim,
a canção na lua maldita,
iluminando feito vela,
o brilho que ainda há em mim.
Como uma passagem secreta,
um fauno no labirinto,
estrada de se perder enfim.

Eu te vejo assim,
Como poesia na madrugada,
açoitando a pele clara,
vingança do futuro.

Eu te vejo assim,
findando as lagrimas das trevas,
eu te vejo assim...
a luz dessa manhã!

Luiz wood

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