sábado, 30 de junho de 2012


Eu tenho me fechado,
como as janelas tristes, quando você não passa,
como os olhos que não encontram o espelho de te ver....
Mas quando tu voltares, me abrirei...
tal como a flor diante do jardineiro,
como a chuva, que saúda o sol todos os dias...e vive por ele!
Nalgum lugar encontrarei o seu gesto,
tocando sutilmente o meu olhar,
misteriosamente colhendo o meu viver!
Mãos tão pequenas,
ninguém tem mãos pequenas quanto as suas,
nem mesmo a rosa...
nem mesmo ela...
E serão elas...as tuas mãos pequenas,
que me farão abrir...
pra você!

Luiz wood

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