sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012


Eram velhas gravuras na parede emoldurando ranhuras,
são paredes aparentes esse meu coração...
Um anjo caído de algum céu perdido, se espalhando pelo meu chão de espelhos,
um anjo vagabundo anunciando o fim do mundo...
É o meu chão de espelhos agora estilhaçado ...um fim do mundo!
Uma cigana de panos coloridos e ouro nos dentes, me falando de invernos tenebrosos,
falando em sussurros por detrás de janelas fechadas.... segredos!
São gravuras retínicas, ranhuras emolduradas e tristes...
...olhos tão cansados de anjos negros e ciganas mentirosas!
Não quero ver, quero a cegueira do cão andaluz...
Não quero o final dos mundos....
Não quero os invernos infernais...
Quero o seu jardim,Quero o seu sorriso,E quero o seu amor!
...no novo mundo ...

Luiz wood

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