sábado, 18 de dezembro de 2010

...era uma vez, nuvens!


Uma vez eu estive no país do 'era uma vez"...foi uma vez mais apenas...
Não sei ao certo onde fica, ou mesmo se fica em algum canto, sei que estive e basta , por hora, você saber que estive.
Mais uma vez você vai me chamar de exagerado.
Saiba, eu não sou. Sou exato nos meus sentimentos. Que culpa tenho eu se sinto demais?
Cheguei andando com minhas próprias pernas....com minhas próprias dores...
Não...nós os poetas não sofremos por amar não!
Ontem uma amiga minha me disse que nós os poetas sofremos por amor...
Mentira!!!
Sofremos pelas pessoas que não conseguem amar, é diferente!
Se estive no país do "era uma vez", estive inteiro...
vivi histórias, assim mesmo com H...histórias de verdade!
Vi anjos de pernas dobradas, como o Caio na beira do rio Guaíba!
Vi nuvens camelos, girafas e elefantes...zoológico louco esse de nuvens!
Vi a estrada de Pessoa, que existia por existir Eros e Psique...
Vi o mar de Neruda, o amor de Frida, as cores de Diego...eu vi!
Vi o amor nos meus olhos refletidos nos seus!
Vi a sua indiferença cegando os meus!
Mas eu vivi...ah, eu vivi no país do "era uma vez"!
Enquanto eu te amei...eu vivi! E isso,meu amor, é verdadeiro!
Nem você me tira esse viver! Eu vivi! e basta!
Se hoje sofro, não sofro por ter amado você!
Sofro porque você não soube amar!
Desperdiçou o amor....

Luiz wood

2 comentários:

  1. Oi Luiz...

    "Sou exato nos meus sentimentos. Que culpa tenho eu se sinto demais?"
    Sentir demais, será que é coisa de poeta? coisa de gente... ou de poeta gente?... sei lá Luiz... só sei que você fala disso de um jeito tão certeiro.
    É bem lá... no país do "era uma vez"... que somos felizes... apenas pelo fato de amar...

    Adoro te ler

    Beijos

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  2. Olha Wood, sentir demais é um dom, bom. Bom quando valorizado pelo outro, por quem nos doamos por inteiro, de verdade, sem rodeios.
    Você amigo, é normal, fique tranquilo!

    Muito afago nesse seu peito realista, e quem ama de fato, é com certeza uma pessoa exagerada, chamados de: Os últimos românticos, sei bem como se sente.

    Sinta-se abraçado nesta poesia, sem exagero algum, e sucesso sem fim. Beijo,

    Célia Regina Bayon.

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