quarta-feira, 24 de novembro de 2010

...vê a estrela vermelha?


Constelações foram feitas pra se caminhar, passos lentos por entre estrelas e sóis porvir...
Astros vagabundos que me seduzem e me jogam por terra...de emoção, pura emoção!
Era noite e olhávamos as estrelas.
Quis te mostrar a única estrela vermelha no céu, apontar direto pra ela e te dizer:
-Vê a estrela vermelha?
Na verdade Marte,planeta vermelho e agurrido guerreiro, lindo..vermelho e lindo...a estrela vermelha que apontei pra você no céu:
-Vê a estrela vermelha?
-É tua se quiser! Quer?
Te dei como quem possui um universo todo apenas por te possuir, você que é um universo todo em minhas mãos...
Não...foi sonho, não te dei...
Não deu tempo!
Não tivemos tempo!
Mas é sua se quiser..
-Vê a estrela vermelha?
-É tua se quiser! Quer?

Luiz wood

Um comentário:

  1. Lendo-te nessas linhas, me vejo fazendo a mesma coisa, sem ninguém por perto, tavez conversando com alguma luz acesa, que sempre observo aqui de cima, na minha sacada(sala). E é um ato tão humano e genereroso, que não me canso de conversar, oferecer estrelas, apontar um planeta que me chama a atenção, até mesmo mostrar o passar de muitos aviões, à quem quer que seja, mesmo ao longe, um alguém de bom coração, que como eu, possa também estar observando a minha luz acesa.
    Viu como é fácil compreender pessoas simples como nós, Wood(?)
    Tudo isso é normal, normalíssimo eu diria.

    Beijo poético amigo,
    Célia Regina Bayon.

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