quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

o que veio do céu!


Todos olharam e viram, a noite iluminou, os olhos não acreditaram, queixos caíram, juntos com a chuva de asteróides... e a noite se iluminou. Profetas se prepararam para o fim, astrônomos deliraram, amantes se apressaram, governos se armaram, e as crianças desejaram, fizeram pedidos... e a noite se iluminou, como dia, mas de vermelho. Os asteróides caíram junto com os queixos que olharam para cima. O mar se levantou furioso em marés arranha-céus, torres caíram, vacas mugiram o leite coalhado, cães uivaram e se calaram, não havia uivos que falassem o suficiente, os cães se calaram. Eu me encolhi feito um frio de casacos, pus as mãos nos bolsos e caminhei apressado enquanto caíam os asteróides, feito os queixos que olharam pra cima, dois quarteirões à esquerda, próxima rua a esquerda de novo, mais alguns passos e o numero 114, a sua casa... nem vi o fim do mundo,
dormi com você.


Luiz wood

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