quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

chita branca e solidão!


Lá na volta do outeiro, um conversar sem fim...e ela vinha, suave e tranquila, com seu vestido leve de chita branca e solidão!
Quem a via passar se calava e apenas a viola dedilhava em respeitoso dedilhar de dedos esperando esperançosos. Um clamor levantado feito poeira leve, daquelas que dão secura na boca querendo beber da fresca.
Trazia nos olhos a esperança do amor, a promessa de vida, desejos e coisas tais assombrosas...ah! mula sem cabeça, escoicienta e bravia, fure meus olhos pra eu não ver a partida. Cale meus olhos.
Em cantigas rangidas ela passava e o mundo calava.
E passava por nós...apenas passava e se ia...nunca voltava!
pegadas de saudades!

Luiz wood

Nenhum comentário:

Postar um comentário