quinta-feira, 17 de maio de 2012
Lá no canto, quase jogada, a jukebox encanta os meus ouvidos.
Apenas uma canção...apenas mais uma canção....
Tudo em volta move-se devagar, mas eu não tenho mesmo pra onde ir...nenhum lugar!
No seu lugar ficou apenas a porta entreaberta, e agora, eu não tenho mesmo pra onde ir.
Aqui nesse lugar as luzes são tão ruins, eu quase nem enxergo...
As pessoas riem e a minha cabeça dói...ela dói demais...
Eu ainda estou fumando um cigarro inventando anéis com a fumaça...
E sob a luz da meia-noite o nosso fantasma ainda me assombra!
Eu sei que vou viajar no velho trem e ir embora, a porta ainda esta entreaberta....
Seria contra todas as regras se você entrasse por ela novamente,
E eu fico imaginando para quem a velha jukebox insiste em tocar velhas canções.
Eu irei quando sentir vontade de ir, e beberei apenas quando sentir sede...
E as únicas palavras que você deixou, elas nem precisam ser ditas!
A porta continua entreaberta...
Um Blues enrolado na minha cabeça...
E lá no canto do bar, a jukebox toca uma velha canção que ninguém sequer se lembra mais!
Luiz wood
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Luiz, texto intenso que vc tem, gosto muito! Abraço
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