Um dias desses,
que passou assim, como uma hora perdida nesse relógio louco e vão,
a saudade me assolou,
não sei se meu peito estava inundado ou se a distração apenas pediu a minha atenção...
Ah, mulher desejada, que saudades de você eu senti nessa hora!
Ah, mulher mais linda, se sequer imaginasse o grito que me veio à garganta,
atenderia a todos os meus chamados...mesmo quando grito e não tenho voz!
Foi uma coisa forte, natural,...coisa de homem que gosta tanto de gostar de alguém!
Não foi uma saudade doída, foi uma saudade exata!
Não foi saudade de você, me desculpe, foi saudade de um tempo em que você era presente, era minha e eu teu! Foi saudade das nossas dormidas e acordares, foi saudade da tua mão e boca.
Tua mão e boca, ah...tão iguais quando estão em mim...tuas mãos e boca!
Não foi saudade de você, nem de mim, nem de nós....
Foi saudade de um tempo em que erámos mais que pessoas verbais...
Foi saudade de um tempo em que erámos....
o próprio tempo de estarmos, você e eu...em nós!
Luiz wood
Primeiramente, sou grata amigo pelo convite, em visitar seu blog, afinal valorizo pessoas como você, que se importam com as outras, do seu jeito simples de expressar-se.
ResponderExcluirComento hoje, sobre esta poesia em questão.
Geralmente os poetas natos, escrevem sobre seus sentimentos, momentos vividos, outros até criam uma certa fantasia dentro de suas poesias, mas ao ler: ....Um Dia Desses!!!, me arrepiei, me emocionei. Creio que cada leitor, tem sua visão particular de tudo que le, e admira.
Você passou em seu poetar, muito sentimento, franquesa... Gostei muito Wood, e voltarei para ler outras poesias em seu blog.
Um beijo de luz amigo,
Célia Regina Bayon.
"Não foi saudade de você...., foi saudade de um tempo em que você era presente". São essas sutilezas que eu adoro em você... vai sempre além do que as palavras são capazes de dizer.
ResponderExcluirMuito lindo Luiz
Bjss