quinta-feira, 13 de maio de 2010

...quando for manhã!


a manhã é onde é um rio,onde as pedras se assentam e criam musgo, isso é a manhã, um buraco sem fundo, nem eira, nem beira...na beira do abismo!
a manhã, é o dia que antecede, é o dia que acontece, é o dia de fazer, de ser, de nunca mais amanhã num dia de manhã...nunca mais! quase noite...nenhum sentido!
nada mais faz sentido quando é de manhã.
é desejo na manhã que entra pela janela rasgando a madrugada...pela manhã sem sentido,
vamos ficar na cama mesmo...
hoje não quero acordar, quero estar com você, na cama, na eira, na beira do precipício do nosso amor! quando for manhã...

Luiz wood

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